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sábado, 4 de abril de 2015

Pra onde ir? Parte 1 (ou: O início da jornada)




Quero fazer um esclarecimento relativo ao último post, e também a esse, então, abre parêntese: como talvez já tenha dado pra perceber pelo que contei até agora, tenho um certo conhecimento a respeito de inglês. Esse conhecimento não é enooorme, mas penso hoje que ele aliado a um pouco de cara de pau coragem, seria suficiente pra me virar. Como disse antes, me interesso pela língua praticamente desde que me entendo por gente, minha profissão demanda que se tenha conhecimento de inglês, tanto no desenvolvimento de código-fonte (não quero entrar no tecniquês aqui, mas um exemplo é esse tanto de palavras que aparecem se você apertar Control + U no seu navegador agora) quanto em material pra estudo de tecnologias. Esse conhecimento não é necessariamente obrigatório na minha área, mas tenho pra mim que ninguém consegue realmente aproveitar e aprender sobre TI se ficar apenas preso no português. 

Além do estudo desestruturado e não-frequente que tive de forma autodidata vida a fora (era sempre próximo das professoras de inglês na escola, mas inglês de escola não conta tanto, né?), fiz um semestre de aulas de inglês num curso de extensão na UFMG aqui em BH. Depois de um ano mais ou menos, iniciei aulas particulares com uma professora conhecida de vários colegas do meu antigo trabalho. Tenho (ainda) essas aulas por quase dois anos, e acredito que foi onde meu inglês (principalmente speaking e grammar) deslanchou. Segundo a "teacher", meu nível atual é upper intermediate. Pronto, parêntese fechado.

Quando a ideia de intercâmbio começou a ficar mais viva na minha cabeça (e depois de cansar de esperar por alguma notícia do CsF como disse aqui), meu foco era de encontrar um curso voltado pra área que tenho interesse em me focar profissionalmente hoje. Pra ficar mais claro numa visão geral, atuo hoje mais numa área técnica, mas meu interesse é me direcionar mais pra área de gestão/liderança/projeto/whatever. Iniciei essa mudança fazendo uma pós, mas ainda preciso de um complemento mais focado no que quero (gestão de projetos). Com isso (e com o incentivo da minha professora/amiga de que eu daria conta de aulas desse tipo de conteúdo em inglês), comecei a pensar em fazer o bendito "curso na área".

Minha primeira opção sempre foi ir para os EUA. Como disse antes, da mesma forma que não me sinto lá muito "envolvido" com a cultura brasileira, me interesso por diversas coisas da cultura americana (o que é normal, visto que é uma cultura bastante imposta difundida mundo a fora, mas me vejo mais interessado do que a maior parte das pessoas, pelo que observo).

Dessa forma, e sem saber nada a respeito de intercâmbio para os EUA em meados de outubro de 2014, lá fui eu atrás de três agências de intercâmbio aqui em BH, por indicação de um amigo que já tinha feito intercâmbio pra lá, mas na modalidade work and travel. Em um só dia visitei todas, e tentei obter o máximo de informação possível, o que não foi nem um pouco suficiente, já que elas tinham aquele espírito de vendedor-que-quer-te-empurrar-mercadoria-guela-abaixo, com mais ou menos intensidade, e isso acabou me deixando meio perdido. Basicamente o que recebi foram opções para: (1) universidades na Califórnia ou (2) para cursos relacionados à tal área que eu queria (feitos em escolas de inglês WTF?). Mas havia um porém: ou eram muito caras, ou por um período que eu achava pouco (em média 3 a 6 meses), ou ainda as duas coisas. Algumas dessas opções conciliavam inglês + curso da área.

Com essa situação em mãos, vi que desse mato não sairia cachorro não iria rolar. Nada realmente me agradava! Assim, comecei a procurar diretamente por cursos diretamente em universidades americanas, e por minha conta. Devo ter enviado e-mails pra umas 30 universidades, entre Community Colleges, Universities, etc. Mas mal sabia eu que essa novela estava apenas começando...


CONTINUA...

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